Reputação Corporativa: o papel das redes sociais é tema do podcast da Abrafiltros
No quarto episódio do programa, Eduardo Alves, Diretor de Operações da 4-7Hz Narrativas Estratégicas, destaca o papel das redes sociais, especialmente, do LinkedIn para as empresas.
Com o advento da pandemia, as redes sociais viraram um espaço relevante para a conexão não só com o consumidor, mas também com os colaboradores, especialmente, o LinkedIn. “Um espaço profissional, o LinkedIn está trazendo mais voz para as empresas, é uma rede muito valorizada em termos de confiabilidade, um espaço para as empresas construírem uma narrativa genuína”, afirmou Eduardo Alves, Diretor de Operações da 4-7Hz Narrativas Estratégicas, ao falar sobre “Reputação Corporativa: o papel das redes sociais”, no quarto episódio do programa Abra Talks, podcast mensal da ABRAFILTROS – Associação Brasileira das Empresas de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso, transmitido pela TV Filtros. Esta edição foi comemorativa aos 17 anos da Abrafiltros.
Durante o encontro, questionado por Adriano Bonazio, Gerente de Comunicação e Marketing da Abrafiltros, sobre se a pandemia potencializou o olhar mais estratégico para as redes sociais, Alves disse que o digital se tornou uma ferramenta relevante para as pessoas se conectarem dentro e fora do mundo corporativo. No entanto, as ferramentas de comunicação interna não estavam dando conta de criar o vínculo dessas relações. A rede social deixou de ser um instrumento para se comunicar só para fora, passou também a ser importante para comunicação com o colaborador. “O linkedIn ganhou protagonismo nisto porque a liderança precisou se posicionar nas redes, virou mais um canal para criar vínculo com o colaborador e mostrar coisas importantes que estavam acontecendo dentro das empresas”, comentou Alves, ressaltando que, com a pandemia, a rede social ganhou mais um papel, além do só informativo, ganhou um olhar mais profundo para as relações que poderiam surgir e também trouxe mais humanização na comunicação.
Destacou também o papel do colaborador como um nanoinfluenciador, por isso é importante engajá-lo, prepará-lo e levar dados interessantes para ele compartilhar nas redes sociais. “Se eu o alimento com informações relevantes, gero mais um canal e uma reputação, ganho amplitude nos canais de comunicação”, disse o Diretor de Operações. Mas, há desafios para preparar o colaborador. Além de trazer os pontos positivos da cultura organizacional, reproduzir os valores da empresa, engajá-lo, é preciso alinhar as lideranças e prepará-los para exercer a função de comunicadores, caso contrário não há como alcançar os colaboradores.
Qual rede social participar? – Ao falar sobre em quais redes sociais atuar, disse que é preciso entender qual o papel da empresa nos canais. “Ela quer entreter ou entregar valor à persona, seu público quer aprender no canal ou não, depende da maturidade do público na rede”, indagou. Segundo Alves, primeiro é preciso entender quem é o seu público, a persona, entender as necessidades e desejos dele, ou seja, focar na jornada do público, depois olhar para os canais. “Para uma empresa B2B, o LinkedIn é essencial para informar sobre o produto e a empresa, dados mais densos, mas isto não significa que não preciso atuar nas outras redes, pois podem entrar num papel de entretenimento, pode trazer o assunto de forma mais suave”, exemplificou Alves, reforçando, ser importante ter conteúdos diferentes nos canais, pois contam com públicos distintos. Precisa também gerar dados sobre o público, pois são eles que vão traçar o caminho a ser tomado na comunicação.
Trajetória do LinkedIn – Para ele, no início, o LinkedIn não tinha tanta relevância para criar vínculos e não se tinha tanto conhecimento sobre qual o papel do líder no canal, repetia-se o trabalho da assessoria de imprensa no LinkedIn. Com o tempo, o canal foi se desenvolvendo, deixou de ser uma rede que estava ali somente para procurar emprego, criou espaço onde as pessoas podiam virar especialistas e criadores de conteúdo, passou a ser uma rede para trabalhar a marca profissional, que, normalmente, é próxima ao que a empresa está fazendo já que o colaborador empresta a reputação como profissional para a empresa e a empresa empresta a reputação corporativa para ele.
Dicas de postagens no LinkedIn – Alves explicou que, no LinkedIn, a pessoa pode se colocar como produtor de conteúdo e elencar os assuntos publicados, trazendo oportunidades para ser melhor visto. Enfatizou que embaixo do nome pode ser colocado algumas palavras-chave e não só o cargo. “Se eu colocar diretor de operações da 4-7Hz, ninguém saberá que atuo com comunicação”, disse. É o primeiro espaço que o algoritmo busca palavras-chave.
Destacou também o “Sobre”. “Às vezes, no “Sobre”, fazemos um resumo de tudo o que está abaixo nas experiências, mas neste espaço podemos humanizar o nosso perfil, trazer um pouco mais de quem sou eu, assuntos que me interessam, desafios na companhia que estou”, comentou. Já dentro das experiências, disse ser bom destacar as competências e, eventualmente, trazer links, vídeos ou posts que relatam sobre a experiência. “O perfil deve ser editado de acordo com a carreira, ao longo do tempo, o que é importante inclusive com relação ao algoritmo”, afirmou. Disse também que há a possibilidade de ter o perfil em outro idioma, pois auxilia em termos do algoritmo.
Com relação ao formato e tempo das publicações, o linkedIn é bem diferente de outras redes. “Enquanto um post no Instagram pode durar horas, no LinkedIn pode durar uma semana, tudo depende do mecanismo, da relevância que vai gerar para a rede”, disse Alves, acrescentando que algumas pesquisas revelam não ser interessante fazer posts em menos de 24 horas, pois o post pode acabar competindo entre si o alcance. Indicou começar fazendo dois posts no mês, depois um por semana, e evitar postar as sextas-feiras, após as 12h, bem como as segundas-feiras.
Ainda segundo o executivo, para iniciar no LinkedIn, conhecer o seu público é um ponto importante para um empreendedor, pois deve identificar quais as necessidades dele, pois, assim, será mais fácil conectar o produto a ele. “Ao invés de só falar sobre o produto, você fala sobre a necessidade do público”, comentou.
Sobre a atuação das empresas no Facebook, explicou que vai depender da marca e da necessidade dela. “Vejo acontecendo mais fortemente o marketing no Facebook, muitas empresas com relação muito forte até com a família dos colaboradores. A geração mais nova migrou para o Instagram, está mais no Instagram do que no Tik Tok”, afirmou. O Facebook complementa o Instagram dentro da estratégia, não vai ganhar mais o protagonismo que teve.
Quanto aos investimentos nas redes sociais, ressaltou que acompanha um crescimento dos investimentos até para poder segmentar e também não depender só do orgânico. “A página do Facebook, Instagram e LinkedIn tem papel de conversar majoritariamente com o público que já me segue ou está acessando meu perfil organicamente ou tem relação com públicos que já estão com minha página. Mas, para gerar nova experiência ou atrair novos seguidores, o melhor caminho é a mídia paga, eu segmento, é mais rápida”, afirmou.
Sobre o futuro, concluiu dizendo que com a chegada da inteligência artificial será preciso observar como humanizar o conteúdo. “A inteligência artificial deve agregar ao trabalho estratégico, otimizar coisas, mas pode tirar o caráter humano, que é a essência de uma rede social”.
O programa Abra Talks é uma parceria com as Revistas Meio Filtrante e TAE, conta com patrocínio do Grupo Supply Service e tem como canal oficial de divulgação a TV Filtros no Youtube.
Para assistir o episódio na íntegra, basta acessar o link: https://www.youtube.com/watch?v=Rh2Bf3X9h2U&t=2212s.
Sobre a Abrafiltros:
Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso – tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial, tratamento de água, efluentes e reúso, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.
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