Sindirepa-SP promove ingresso de jovens aprendizes
Sindirepa-SP promove ingresso de jovens aprendizes
Entidade firma convênio com Espaço FLOW para viabilizar contratação de jovens aprendizes em empresas de reparação.
Jovens serão capacitados por ONGs para trabalhar na reparação de veículos
O Sindirepa-SP firma convênio com Espaço Flow – Espaço de Desenvolvimento Humano – que permite criar condições de ingresso de jovens aprendizes em empresas de reparação de veículos. O projeto será desenvolvido e monitorado pelo Espaço FLOW, que reúne equipe de psicoterapeutas que oferecem cursos, oficinas, orientação profissional e vocacional, psicoterapia, coaching, eventos, assessoria para educadores e empresas, programa de inclusão, entre outros. A iniciativa visa realizar trabalho junto a ONGs que formam jovens aprendizes para o mercado de mecânica de veículos. “Queremos unir as duas pontas: mão de obra e empresas”, explica Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional.
As oficinas que participarem do convênio terão a oportunidade de formar futuros mecânicos engajados, responsáveis e fidelizados para renovar a mão de obra em sua empresa. A formação técnica realizada em laboratórios especialmente montados por associações ligadas à FEBRAEDA (Federação Brasileira de Associações Socioeducacionais de Adolescentes), que reúne centenas de ONGs na capital e no interior do Estado de São Paulo e em outros estados, com a supervisão do Ministério do Trabalho. Essas ONGs dão apoio sócio-profissional a adolescentes, principalmente responsabilizando-se pela inserção deles no mercado de trabalho.
Saiba como participar – As empresas associadas interessadas devem entrar em contato com o Espaço Flow pelo site www.espacoflow.com e solicitar uma visita da equipe de psicólogos. A oficina fará dois contratos: um com a empresa formadora do jovem aprendiz e outro com o Espaço Flow. “O custo desses dois contratos será menor do que a empresa pagaria normalmente contratando alguém do mercado de trabalho”, explica Luiz Claudio Bido, psicólogo do Espaço Flow, responsável pela criação do convênio com o Sindirepa-SP. Ele explica que o mais importante é que a oficina perceba que formar um jovem aprendiz é um investimento socialmente importante e que trará grandes benefícios futuros, como evitar vícios profissionais, ter profissional treinado de acordo com as necessidades da empresa e desenvolver um sentimento de engajamento e fidelidade. “Por isso, não se trata de um programa de mão de obra barateada. É um programa de desenvolvimento de recursos humanos, voltado para o futuro da empresa, com foco no desenvolvimento profissional e na prospecção de liderança”, complementa a psicóloga Beatriz Estevam.
Como funciona – A empresa precisará determinar um tutor que acompanhe o jovem durante o período de 11 meses que durará a formação. O jovem permanece na empresa como aprendiz por até dois anos. Mas poderá ser contratado antes desse prazo. A empresa apenas deverá garantir tempo e condições para que a formação como aprendiz seja concluída.
O trabalho do Espaço Flow consiste em dar toda a assessoria ao tutor, acompanhando o ingresso e o desenvolvimento desse jovem na empresa, além de cuidar do relacionamento dele com a empresa. “Antes de chegar à empresa, o jovem passará por treinamento motivacional, conhecerá o mercado de trabalho e fará testes vocacionais, para que tenhamos a certeza de que ele realmente poderá se desenvolver no ramo”, explica Eliana Leoni, psicóloga.
A documentação será solicitada pela instituição responsável pela formação do jovem aprendiz. Durante a formação, o jovem terá contrato de trabalho com a instituição, e não com a empresa. “Assim, a empresa não precisará se preocupar com questões legais do trabalho, apenas com o desenvolvimento do jovem dentro do ambiente de trabalho e com o acompanhamento de sua formação, dando todas as condições para que o jovem aprenda e cresça”, afirma Mariana Bv Leopoldino, psicóloga do Espaço Flow.
É importante frisar que, por determinação do Ministério do Trabalho, apenas jovens maiores de 18 anos podem trabalhar em oficinas mecânicas. O programa “Jovem Aprendiz” limita a idade máxima também a 24 anos. A maioria dos jovens está no ensino médio, mas há também os que já concluíram e uma minoria que faz faculdade. Hoje são poucos disponíveis, cerca de 50 jovens. Mas o convênio existe exatamente para propiciar a formação desses jovens. “Potencialmente, falamos de centenas de jovens na capital”, conta Eliana do Flow.
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