Combustível não queimado pode derreter a cerâmica do catalisador

25/02/2014 por Majô Gonçalves em Mercado de reposição,Tuper
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Motor regulado garante a queima adequada do combustível antes que o mesmo chegue ao catalisador, evitando superaquecimento do componente.
Diversos fatores podem prejudicar o bom funcionamento do sistema de exaustão. Composto por coletor ou tubo motor, catalisador, tubos flexíveis, silenciosos intermediário e traseiro, coxins de borracha e suportes para fixação tem como função direcionar os gases para a parte traseira do veículo, reduzir o nível de ruído emitido pelo funcionamento do motor e transformar os gases nocivos antes de lançar ao meio ambiente. Entre os componentes que podem ser comprometidos está o catalisador, item obrigatório desde 1992 no Brasil, que modifica a composição química dos gases emitidos na atmosfera reduzindo sua toxicidade. “Além do choque mecânico, o combustível adulterado ou de má qualidade pode ocasionar derretimento da cerâmica do catalisador”, afirma Henry Grosskopf, gerente de engenharia de produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores, acrescentando que o motor desregulado também pode comprometer o tempo de vida útil da peça.
As reações químicas que fazem o funcionamento do catalisador são exotérmicas, ou seja, liberam calor. De acordo com a Umicore, que desenvolve catalisadores, em parceria com a Tuper, a temperatura da peça pode chegar a mais de 1.000 °C, maior que os gases do escapamento. Caso a combustão na câmara (cilindro do motor) não ocorra dentro dos parâmetros previstos durante a movimentação do veículo, o combustível não queimado pode chegar ao catalisador, e em função da alta temperatura ali será queimado, elevando-a acima dos limites para os quais o catalisador foi dimensionado. Isso pode acarretar no derretimento do catalisador, prejudicando todo o sistema de exaustão do veículo.
Derretimento, entupimento ou trincas são motivos para a troca, imediata, do componente. “Quando o catalisador está danificado, além de prejudicar o meio ambiente, pode afetar também o bolso dos motoristas já que aumenta o consumo de combustível em até 20%”, adverte.
Os motoristas devem ficar atentos à lâmpada LIM, instalada no painel do veículo, que acende quando há alguma anomalia no funcionamento do catalisador. Caso necessite fazer a substituição da peça, Grosskopf lembra que deve possuir o selo do Inmetro do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade (Inmetro), certificação obrigatória desde abril de 2011 para o mercado de reposição, facilmente identificada por conter a marca da instituição estampada na embalagem e no corpo do produto.
 
Sobre a Tuper Escapamentos e Catalisadores – Maior fabricante de escapamentos da América Latina, líder de mercado, a Tuper há 42 anos produz escapamentos, catalisadores e ponteiras para todos os modelos de automóveis, nacionais e importados, com volume anual perto de 4 milhões peças, somente para o mercado de reposição.
Primeira no Brasil a produzir um sistema completo de exaustão (tubo do motor, catalisador, silencioso intermediário, silencioso traseiro). A Tuper é a única fabricante que atende simultaneamente o mercado de reposição e as montadoras e possui todas as certificações ISO.
A Tuper investe em desenvolvimento e tecnologia para atender projetos de várias marcas. Com duas plantas industriais em São Bento do Sul e Xanxerê, Santa Catarina, conta ainda com uma rede própria de distribuição. Os CD’s estão localizados em regiões estratégicas do país para atender o mercado com grande agilidade, possibilitando que nestes estados os produtos cheguem aos clientes em 24 horas.
Os escapamentos e catalisadores da Tuper seguem o padrão e as características técnicas definidas pelas montadoras, o que garante total excelência em seu funcionamento e em sua adequação ao veículo, atuando como uma peça original. Além disso, todos os catalisadores produzidos são homologados pelo Inmetro.
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