Evento da Abrafiltros destaca tipos de tratamento de água para consumo humano

20/04/2022 por Majô Gonçalves em Abrafiltros,Evento
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Filtração lenta, filtração rápida e filtração por membranas são alguns dos tipos de tratamento para tornar a água potável.

 

A água para o consumo humano deve estar em conformidade com o padrão de substâncias químicas que representam risco à saúde, de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde 888, de 4 de maio de 2021, ou seja, há uma tabela de padrão de potabilidade com valor máximo permitido (VMP) para substâncias orgânicas, inorgânicas, agrotóxicos e subprodutos de desinfecção. “Entre 2018 e 2020, vários municípios de São Paulo registraram VMP ao menos uma vez no período”, comentou Camila Clementina Arantes, Doutora, Mestre e Tecnóloga em Saneamento pela Universidade Estadual de Campinas e Engenheira Ambiental pela Universidade São Francisco, no “Abra Talks”, evento virtual e mensal da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais, realizado no dia 7 de abril, quando ministrou a palestra “Processos de filtração no tratamento de água para o consumo humano”. “Ocorrências de resultados acima do VMP devem ser analisadas em conjunto com o histórico do controle de qualidade”, explicou.

Segundo Camila, para consumo humano, ao fazer o tratamento deve ser considerada a qualidade da água, que é dividida em classes. Na especial, a desinfecção é simples. Na Classe 1, usa-se o tratamento simplificado (filtração lenta), na 2, tratamento convencional (coagulação, floculação, decantação e filtração rápida em filtros de areia), na 3, tratamento convencional ou avançado (filtração em membranas), e na Classe 4, há restrição para abastecimento. “No caso da água para consumo, a atuação não deve ser apenas para remover compostos, mas evitar ou reduzir sua presença no meio com tratamento adequado das águas residuais, boas práticas agrícolas, adequações de processos industriais, substituição de produtos com maior potencial de ocasionar maiores danos à saúde”, ressaltou.

 

Ao comentar o tratamento convencional, Camila disse que não apresenta bom desempenho na remoção de compostos inorgânicos, orgânicos e agrotóxicos, além do tratamento demandar área maior. “Apesar de eficiente, muitas vezes não dá conta e é necessário o uso de membranas”, afirmou.

 

No caso de filtração em membranas, citou quatro tipos: osmose reversa, nanofiltração, ultrafiltração e microfiltração. O uso depende do tamanho da partícula e poro. “Em água doce de mananciais, é bastante usual a microfitlração e nanofiltração para retirada dos contaminantes. No entanto, o consumo de energia é considerável”, disse Camila, enfatizando que o uso de membranas permite elevar a capacidade da ETA demandando, assim, área reduzida quando comparado com o tratamento convencional.

 

Ao fim da apresentação, explicou que para partículas menores que 0,001 micrômetro é usada a osmose reversa ou nanofiltração, enquanto de 0,001 a 0,1, nanofiltração, e de 0,1 a 5, microfiltração.

 

Segundo João Moura, presidente da Abrafiltros “a apresentação nos permitiu, de forma muito didática, compreender os caminhos percorridos pela água até a nossa torneira. É preciso valorizar os processos de tratamento desse bem tão precioso, que em sua grande maioria envolvem a filtração”.

 

O evento, que conta com o patrocínio do Grupo Supply Service, iniciou, às 9 h, com Daniel Costa, supervisor de vendas Hengst Filtration, falando sobre “Melhoria na confiabilidade de equipamentos hidráulicos e Custo Total de Propriedade (TCO)”. Em seguida, foi a vez de Camila. Às 10h, Renan Franzoi, Engenheiro Mecânico, com 15 anos na indústria automotiva e gestão de projetos de alta performance, apresentou o terceiro assunto, “Filtros Automotivos & Veículos de Alta Performance”.

 

O próximo “Abra Talks” acontecerá dia 12 de maio, das 09h ás 11h, de maneira online e gratuita.

 

Sobre a Abrafiltros:

Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais – tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial, tratamento de água, efluentes e reúso, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.

 

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