Uso de águas subterrâneas na indústria é legal e traz redução de custos
Muito abundante, a água subterrânea assegura abastecimento, qualidade e preserva recursos naturais e competitividade; agronegócio utiliza em larga escala
As águas subterrâneas são de extrema importância para garantir disponibilidade hídrica e conta com grande vantagem por proporcionar redução de custo. Há 62,7 vezes mais água subterrânea do que toda a água superficial do Planeta. No Brasil, existem 2,5 milhões de poços tubulares e 3,5 milhões de poços escavados/nascentes, onde se extraem mais de 18 bilhões m³/ano de água. Foi o que afirmou José Paulo G. M. Netto, geólogo e presidente da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas – ABAS, no “Programa Filtra Ação”, canal de conteúdo online da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais e das revistas Meio Filtrante e TAE, no dia 26 de maio. “O que nem todas as pessoas sabem é que o uso de águas subterrâneas é legal e que elas não são obrigadas a comprar água da concessionária”, comentou Netto, explicando que a Lei Federal 11.445 estabelece que a instalação hidráulica predial ligada à rede pública de abastecimento de água não poderá ser também alimentada por outras fontes. No entanto, o Decreto 7217/2010 esclarece que a instalação hidráulica predial mencionada é a rede ou tubulação que vai da ligação de água da prestadora de serviços até o reservatório do usuário, ou seja, a rede da água subterrânea/ poço deve ser apenas separada da pública.
Segundo Netto, hoje, estudos mostram que quem mais faz uso de água subterrânea é a agricultura (30%), pois os volumes utilizados são enormes na irrigação por aspersão, além disso, há grandes perdas por este sistema. O abastecimento industrial com água subterrânea chega a 10%. “Além da forte redução de custos com água, a subterrânea garante segurança no abastecimento e qualidade, preserva recursos naturais e grande vantagem competitiva nos empreendimentos”, ressaltou Netto, recomendando às indústrias investirem no uso de águas subterrâneas.
O geólogo pontuou o que deve ser feito para utilizar a água subterrânea: avaliação hidrogeológica e análise econômica para analisar a viabilidade, solicitar licença para perfuração do poço ou outorga de uso, perfurar, efetuar tratamento e cloração e fazer o controle de qualidade potável. “Caso a água necessite de tratamento, atualmente, os sistemas são compactos, eficientes e visam atender os parâmetros de água potável para consumo humano”, salientou.
Ao fim da apresentação, em prol não só da preservação dos recursos naturais, mas também em benefício da população, Netto recomendou a utilização dos diversos tipos de opções: abastecimento público, água de chuva, cisternas, reuso de água, dessalinização, focando mais no uso de água subterrânea e no controle de perdas.
O conteúdo do programa na íntegra pode ser acessado no canal TV Filtros no YouTube.
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