Mercado de filtros tem oportunidades em tratamento de água e efluentes
Em palestra, na Abrafiltros, o consultor José Alexandre Marques ressalta evolução do setor, inclusive com aumento do uso de meio filtrante tipo membrana, que tem alto poder de retenção de partículas.
Há grandes oportunidades para o mercado de filtração em tratamento de água e efluentes, e devem crescer cada vez mais, inclusive com maior utilização de membranas. Foi o que afirmou José Alexandre Marques, engenheiro e consultor, no Fórum de Debates Abrafiltros, promovido pela Câmara Setorial Filtros Industriais, que abordou o tema: “Sistemas de Filtragem e suas Aplicações para tratamento de água e efluentes”, no dia 27 de junho, na sede da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais. “O tema é relevante para o setor de filtração já que, cada vez mais, será fundamental ressaltar a aplicabilidade de processos de tratamento de água e efluentes não só em prol da saúde das pessoas, mas também em prol do meio ambiente”, afirma João Moura, presidente da Abrafiltros.
No Fórum de Debates, Marques comentou que a Portaria Nº 2.914, de 12 dezembro de 2011, e mais recentemente a Portaria de Consolidação nº 5 de 28 desetembro de 2017, dispõem sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, com tratamento físico, químico, organoléptico e microbiológico, e, no caso de uso industrial, o tratamento depende de cada objetivo especifico de utilização.
Os processos de tratamento de água compreendem: adução, pré-tratamento (gradeamento/desaneração/pré-cloração/pré-alcalinização), tratamento primário (coagulação/floculação/decantação), tratamento secundário bioquímico (aeróbico e anaeróbico), tratamento de lodo, tratamento terciário (filtração/membranas/ozonização/UV), correção de pH/cloração/fluoretação e, por fim, distribuição.
Na filtração e separação, há cesto/autolimpante, colunas (areia/antracito/carvão ativado), filtro prensa (com ou sem membrana), bolsa, cartucho (profundidade e plissados) e membranas (ultrafiltração e osmose reversa).
A legislação no tratamento de efluentes abrange, entre outras, a Resolução do CONAMA 357, de 17 de março de 2005, e 430, de 13 de maio de 2011, que dispõem sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes. As etapas de processo de tratamento de efluentes são: físico, químico e biológico.
Explicou que, no físico, há decantação, filtração, centrifugação, membranas, flotação, eletrofloculação e eletro-oxidação. Já o químico comporta coagulação, eletrocoagulação, precipitação, oxidação, troca iônica, neutralização e estabilização, enquanto o biológico compreende remoção de sólidos em suspensão, nitrogênio, fósforo, metais pesados e xenobióticos. “Diversos tipos de membranas atuam de forma positiva na retirada dos resíduos como MBR, MBBR, MABR, UF, RO e EDR”, ressaltou.
Na filtração de efluentes, citou uso de filtro cesto/autolimpante, filtro de cascalho/areia/antracito, filtro pensa, bag e cartucho (profundidade e plissado).
O fórum acontece mensalmente e tem entrada gratuita. O tema do mês de julho abordará a manutenção de filtros e sistemas de filtragem. Mais informações podem ser obtidas pelo email eventos@abrafiltros.org.br.
Sobre a Abrafiltros:
Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais – tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial e tratamento de água e efluentes – ETA e ETE, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.
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