Desafios da logística integrada foi tema do programa Filtra Ação de outubro
Tempo, espaço e informação, além de amplo planejamento, são questões fundamentais para a logística integrada.
A máquina a vapor, na primeira Revolução Industrial (indústria 1.0), por volta de 1760, modificou a produção, que passou de artesanal para manufaturada, trazendo a larga escala. Cem anos após, na segunda revolução industrial (indústria 2.0), com a introdução da energia elétrica e do motor a explosão o ritmo industrial ganhou mais velocidade. “Atualmente, a indústria conta com os avanços da indústria 2.0 e 3.0 e um pouco da 4.0 que possibilitam alcançar grande escala e, com isto, a logística tem sido um enorme desafio para as empresas”, afirmou o Prof. Dr. Giorgio A. E. Chiesa, Doutor e Mestre em engenharia e consultor, quando ministrou, no dia 20 de outubro, a palestra “A importância da logística integrada”, no “Programa Filtra Ação”, canal de conteúdo online da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais e das revistas Meio Filtrante e TAE, evento patrocinado pelo Grupo Supply Service. Comentou que indústria 3.0 introduziu diversas inovações nas áreas de informática, entre outras, e a 4.0 ganhou mais conectividade, interligando o mundo real e digital.
Chiesa advertiu: “A lição que o passado nos ensina é que as empresas não podem parar no tempo, especialmente, hoje, com a acelerada velocidade das informações”. O consultor disse que as empresas precisam superar alguns desafios, entre eles, empregar tecnologia para criar valor de maneiras totalmente novas, capitalizar as mudanças demográficas para desenvolver a força de trabalho do amanhã, entender como continuar a atende o mercado consumidor cada vez mais global, diversificado, humano e exigente, e explorar os recursos naturais de forma sustentável.
Falou sobre as prioridades para a competitividade. “Na década de 70, era competitivo quem apresentava o menor custo e preço, a década de 80 foi a era da qualidade, e em 90, foi primordial a velocidade de entrega e, desde esta época até hoje, a agilidade na entrega é a grande vantagem competitiva”, afirmou Chiesa, ressaltando que a logística é usada como “arma” estratégica para a competitividade.
Nova visão de negócios nas operações de serviços de logística – Segundo o consultor, atualmente, há três palavras que representam a logística: tempo, espaço e informação. “Na logística, a dimensão do tempo é fundamental, bem como espaço no armazém, fábrica, caminhão e prateleira, além do quanto se conhece da operação”, disse.
Destacou que a logística vem se modificando com o tempo. Até os anos 90 era muito concentrada na América do Norte, um pouco na Europa e na Ásia. De lá para cá, o mundo sofreu uma mudança radical passou a ser regida em muitas áreas e o único continente ainda frágil é a África pelas condições sociopolíticas e econômicas da região.
Logística significa enxergar desde o começo do fornecedor até a entrega para o consumidor. “Cada uma das etapas exige uma cadeia de abastecimento de produtos, serviços e informação. Posso dividir a logística em áreas – logística de suprimentos, de produção, de distribuição e tudo isto poderá ser associado a uma possível logística reversa”, explicou.
O fluxo de materiais sempre vai se deslocar do canal de suprimentos, passa pela produção, alcança a distribuição e finaliza na área de serviços, vai em direção ao mercado, conforme “inputs” das informações. “Há integração entre as cadeias, o suprimento tem que saber que se tudo que colocou à disposição está de acordo com a produção e assim por diante”, enfatizou Chiesa, que cada uma das etapas gera o fluxo reverso, sobras, perdas, que de vem ser reaproveitadas, independente do descarte final, acrescentando que o Supply Chain engloba todas as atividades desde a transformação, sempre de forma integrada, até o cliente final, contemplando o fluxo reverso.
Integrantes do processo de logística, a logística reversa cuida das devoluções de produtos e do marketing e mercados secundários, e a logística verde cuida da redução de embalagens, de poluentes atmosféricos e emissões sonoras, além da diminuição do impacto ambiental do transporte, e tudo que se refere à reciclagem, remanufatura e embalagem reutilizável servem tanto para uma como para outra. “Uma intersecção de ações que se encaixam nos dois conceitos”.
Infraestrutura necessária para a logística – De acordo com o consultor, as partes visíveis da logística são transporte e armazenagem. No entanto, existe a infraestrutura para elas acontecerem e para isto é necessário planejamento, com objetivos, políticas e procedimentos, enxergando todas as partes do processo.
O presidente da Abrafiltros, João Moura destacou a expressiva marca de 60 episódios transmitidos “o programa que teve início em abril de 2020, virou um encontro mensal online, oferecendo conhecimento e informação de forma gratuita aos diversos públicos que interagem com o segmento de filtros”, finaliza Moura, reforçando que as edições de novembro e dezembro do Ciclo de Palestras Abrafiltros voltam ao formato presencial.
Confira o vídeo completo, acessando: www.youtube.com.br/tvfiltros.
Sobre a Abrafiltros:
Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais – tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial e tratamento de água, efluentes e reúso, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.
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