Sindirepa-SP e Senai apoiam projeto social para capacitação de mão de obra
No dia 29 de abril, foi realizada a cerimônia de entrega de certificado de conclusão de cursos na área de manutenção automotiva da primeira turma do projeto, com 16 alunos anos, no Senai Ipiranga – Conde José Vicente de Azevedo.
A iniciativa, que tem como objetivo encaminhar egressos do sistema prisional para o mercado de trabalho, promovendo, assim, a inclusão social. Os alunos que concluíram os cursos de mecânica ciclo Otto, sistemas de freios e suspensão, funileiro e polidor já saem com emprego nas oficinas Art Pres, Evolution, NipoBrasileiro, Supervisão, Vencedor e Dikar que contrataram dois alunos e Dimas que deu oportunidade a cinco. Outros dois alunos ficarão trabalhando no Sindirepa-SP até encontrarem vaga em oficinas. Apenas um aluno que não conseguiu concluir o curso receberá treinamento antes de ingressar no mercado de trabalho.
O presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, Antonio Fiola, que abraçou a causa e se empenhou para que fosse possível viabilizar o projeto, agradeceu às oficinas que contrataram os alunos do projeto e também a todos os envolvidos que contribuíram para que isso fosse possível, destacando a atuação dodiretor do Departamento de Ação Regional da Fiesp, Sylvio Alves de Barros Filho, e também do diretor do Senai Ipiranga, Fabio Rocha.
Para o empresário Douglas Palma, proprietário da Art Pres, que contratou um dos alunos desta primeira turma, o projeto vem ao encontro das necessidades do setor de reparação de veículos que precisa de renovação de mão de obra. “É uma solução viável que permite angariar profissionais para o setor”, afirma.
Sylvio de Barros aponta que a primeira etapa foi cumprida e que agora o êxito do projeto depende do empenho de cada aluno na função que irá exercer nas oficinas. Durante a cerimônia, ele fez uma homenagem aos três alunos que tiveram mais dedicação e 100% de frequência durante o curso.
Fabio Rocha salienta que, para o Senai Ipiranga, foi muito importante participar de um projeto especial como este que permite oferecer uma nova oportunidade de recomeço na vida das pessoas. ”Durante o curso de 160 horas, o grupo, além de aprender uma atividade, pôde absorver senso de responsabilidade e disciplina que a escola impõe aos alunos”, enfatizou o diretor do Senai.
O coordenador do projeto Empregabilidade do AfroReggae, Chinaider Pinheiro, comenta que esta foi a segunda iniciativa implementada em São Paulo e espera que sejam formadas novas turmas. Todos os alunos empregados receberão acompanhamento do AfroReggae durante o período de até cinco meses para verificar a adaptação.
Criado em 2008, no Rio de Janeiro-RJ, o projeto AfroReggae cadastra os candidatos e as vagas, encaminhando as fichas dos interessados por e-mail para as empresas de prestação de serviços, comércio, indústria, construção civil, entre outros setores, que realizarão as entrevistas.
A ressocialização é feita por meio de apoio psicológico e regularização de documentos desde a saída do sistema prisional até o acompanhamento do desempenho dos egressos no ambiente de trabalho. O padrinho do programa é o apresentador do programa da Rede Globo Caldeirão do Huck, Luciano Huck.
Diversos egressos já foram qualificados em cursos técnicos em parceria com empresas e instituições e virou exemplo de cidadania.