Eletrificação é tema de evento do Sindirepa Nacional na Automec
Eletrificação é tema de evento do Sindirepa Nacional na Automec
Emílio Paganoni, da BMW, Ricardo Terra, diretor do Senai-SP, e André Fontes, do Sindirepa-PA, mostraram desafios da eletrificação, como marco regulatório e infraestrutura do País.
O Sindirepa Nacional (Sindicato da Indústria de Reparação Automotiva de Veículos e Acessórios) realizou, no dia 25 de abril, no São Paulo Expo, durante a 14ª AUTOMEC, maior feira de autopeças, equipamentos e acessórios da América Latina, o evento “Eletrificação Veicular”. “O veículo elétrico está chegando, mas tenho certeza que o mecânico estará preparado para repará-lo, pois o mecânico é muito versátil”, afirmou Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Nacional.
Emílio Paganoni, responsável de treinamento na BMW, falou sobre as mudanças significativas que estão acontecendo no ambiente empresarial com a chegada dos veículos elétricos, como a digitalização, mudança de interface do consumidor e do cenário competitivo. Surgem também novos desafios, como a excelência operacional, demandas regulatórias mais exigentes e volatilidade.
“A eletrificação é o futuro da nossa empresa e a BMW busca constantemente entregar soluções completas de mobilidade para os consumidores”, disse Paganoni. Na visão da BMW, em 2030 os veículos serão movidos à energia elétrica, com direção autônoma com baixo risco de acidentes; o compartilhamento de veículos será amplamente difundido, bem como as experiências de mobilidade premium e os serviços baseados em dados gerados instantaneamente. A BMW já conta com vários modelos 2018/2019 de híbridos e elétricos – BMW 225ie Performance, BMW 330e Performance, BMW 530Le, BMW 740e Performance, BMW X5 xDrive40e Performance e BMW i3 e BMW i8.
Em 2013, havia pouco ponto de recarga de energia. Na Alemanha, de 2014 a 2016, ocorreram grandes mudanças, saltando de 200 mil veículos elétricos para 1,5 milhão. No Brasil, os híbridos estão crescendo. “Em 2021, cada carro a combustão terá par híbrido ou elétrico na linha de produção”, comentou.
Falou também sobre a parceria com o Senai-SP, onde a BMW tem um Centro de Treinamento. Uma das principais preocupações é com a segurança tanto no processo de formação de eletrificação quanto na execução do serviço. Explicou que a responsabilidade civil e criminal é de baixo para cima, do operador ao proprietário da concessionária. “Há uma área selada dentro do Senai-SP onde só o técnico de alta tensão entra. Formamos o técnico em alta voltagem com certificação de veículo desernegizado”, ressaltou Paganoni, explicando que o carro é mais simples para fazer a manutenção, mas os cuidados com a segurança são maiores.
Ao final, salientou que ainda será preciso de requisitos regulatórios para passar a responsabilidade da direção do homem para a máquina e que por mais experiência que o profissional da reparação tenha, é fundamental realizar o passo a passo na hora da manutenção.
Ricardo Terra, diretor do Senai-SP, também destacou os marco regulatório e outros desafios, como recarga de energia e infraestrutura do País, para atingir a mobilidade elétrica. Mas, disse que o Senai-SP tem o papel de se antecipar a esta inovação. Por isso, conta com parcerias, como a com a BMW, para trazer as últimas tecnologias. “Tanto o Senai-SP como a FIESP, serão parceiros de primeira hora para os reparadores e o setor automotivo”, concluiu.
André Fontes, presidente do Sindirepa-PA, falou que o carro híbrido é mais complicado de produzir que o elétrico, mas mais econômico do que o movido à combustão. O elétrico é viável ecologicamente e econômico, tem menos manutenção e o produto é mais simples de reparar. Mostrou a relação custo/benefício do veículo elétrico e do carro movido à gasolina. Um veículo elétrico gasta cerca de R$ 4,30 para percorrer 120 km e o movido à gasolina, R$ 51,60. Quanto às baterias, além e citar exemplos de autonomia de alguns carros elétricos, que alcançam aproximadamente 300 km, destacou que o grafeno é o material do futuro, com alta condutividade, menor espessura e mais forte que o aço. “Quando for utilizado ocorrerá aumento de armazenamento”, explicou.
Ao final, Fontes disse que, apesar das inovações tecnológicas, o profissional da reparação sempre conseguiu ser brilhante na hora de fazer a manutenção. “Foi assim nas mudanças advindas do platinado para a ignição eletrônica, no Proálcool e do carburador para a injeção eletrônica”, finalizou.
é fundamental realizar o passo a passo na hora da manutenção.
Ricardo Terra, diretor do Senai-SP, também destacou os marcos regulatórios e outros desafios, como recarga de energia e infraestrutura do País, para atingir a mobilidade elétrica. Mas, disse que o Senai-SP tem o papel de se antecipar a esta inovação. Por isso, conta com parcerias, como a com a BMW, para trazer as últimas tecnologias. “Tanto o Senai-SP como a FIESP, serão parceiros de primeira hora para os reparadores e o setor automotivo”, concluiu.
André Fontes, presidente do Sindirepa-PA, falou que o carro híbrido é mais complicado de produzir que o elétrico, mas mais econômico do que o movido à combustão. O elétrico é viável ecologicamente e econômico, tem menos manutenção e o produto é mais simples de reparar. Mostrou a relação custo/benefício do veículo elétrico e do carro movido à gasolina. Um veículo elétrico gasta cerca de R$ 4,30 para percorrer 120 km e o movido à gasolina, R$ 51,60. Quanto às baterias, além e citar exemplos de autonomia de alguns carros elétricos, que alcançam aproximadamente 300 km, destacou que o grafeno é o material do futuro, com alta condutividade, menor espessura e mais forte que o aço. “Quando for utilizado ocorrerá aumento de armazenamento”, explicou.
Ao final, Fontes disse que, apesar das inovações tecnológicas, o profissional da reparação sempre conseguiu ser brilhante na hora de fazer a manutenção. “Foi assim nas mudanças advindas do platinado para a ignição eletrônica, no Proálcool e do carburador para a injeção eletrônica”, finalizou.
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Jornalista responsável – Majô Gonçalves – MTB 24.475
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