A escassez de água no mundo já atinge dois terços da população mundial
Em 2025, 1,8 bilhão de pessoas podem ter carência absoluta de água, segundo a ONU. Média de consumo diário por pessoa no Brasil é de 150 litros, metade da média nos Estados Unidos que é 300 litros/dia por pessoa.
A água é um recurso essencial a qualquer vida na Terra, mas, apesar disso, muitas regiões sofrem com a falta de abastecimento de água potável. Mais de 2 bilhões de pessoas vivem sem água potável em suas casas, segundo dados da Organização das Nações Unidas. Cerca de dois terços da população mundial sofrem com a escassez de água pelo menos durante um mês a cada ano e a previsão é que 700 milhões de pessoas ao redor do mundo poderão se deslocar devido à insuficiência de água até 2030. “A nossa relação com a água inicia já na bolsa gestacional, onde ela está presente em 98% do líquido amniótico”, afirmou Edgar Mascarenhas, do Grupo Europa, em palestra na Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais, no dia 21 de março, em Santo André/SP, ressaltando a importância da água como fonte da vida, apresentada em comemoração ao Dia Mundial da Água. Segundo o presidente da associação, João Moura, “este tema está ligado diretamente à vida no planeta, sendo elemento vital para a humanidade. Neste sentido, é importante que nossa reflexão e cuidado com o assunto seja permanente”.
Durante a apresentação, Mascarenhas, destacou que este tão grandioso recurso natural é fundamental para o desenvolvimento agrícola e da natureza, bem como está presente nos produtos industriais, mas, muitas vezes, não é nem percebida. “É a chamada água virtual. Você não vê e consome sem perceber”, comentou o palestrante, citando o quanto de água potável é necessário para produzir alguns itens de consumo, entre eles, o quilo do arroz – 2.500 litros; o quilo da manteiga – 18.000 litros; o litro de leite – 712,5 litros e uma calça Jeans – 11.000 litros.
Mascarenhas, enfatizou que o Brasil possui 12% de todas as reservas de água doce do mundo, demonstrando assim sua importância. “É o país que mais possui água doce de todas as fontes mundiais”, disse. Setenta por cento de todo o volume está na Região Amazônica e menos de 5% na região que mais sofre com a seca – Nordeste.
Sobre o consumo de água, citou que, nos Estados Unidos, a média é de 300 litros/dia por pessoa. Na Europa e no Brasil, o consumo cai para 200 litros/dia por pessoa e 150 litros/dia por pessoa, respectivamente, enquanto na África Subsaariana este volume alcança somente 10 a 20 litros/dia por pessoa. Segundo projeção das Nações Unidas, para 2025, 1,8 bilhão de pessoas terão carência absoluta de água.
Sistema de filtração – Sobre os primórdios da filtração, disse que o elemento cerâmico de terra diatomácea surgiu entre 1835 e 1846 e, em 1862, ocorreu a incorporação de carvão impregnado com Dióxido de Manganês. Mas, o lançamento do primeiro sistema patenteado de filtragem para rede hidráulica (por pressão) foi em 1884, denominado “Filtre Chamberland – Méthode Pasteur”.
Na época de 1900/1930, ocorreu a introdução do filtro de barro, que dominou o mercado até a década de 80 quando começou a declinar devido à entrada de novos conceitos de filtração. Pioneiro no mercado, o Grupo Europa, referência em purificadores de água há mais de 30 anos, já vendeu mais de 5 milhões de purificadores de água.
A próxima palestra na Abrafiltros ocorrerá, no dia 25 de abril, com Milton Zen, diretor-presidente da MAGZEN Desenvolvimento & Educação, que abordará o tema Liderança Eficaz.
O evento é gratuito e para se inscrever ou obter mais informações, os interessados devem acessar o site www.abrafiltros.org.br ou entrar em contato pelo telefone (11) 4083-8783.
Sobre a Abrafiltros:
Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais – tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial e tratamento de água e efluentes – ETA e ETE, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.
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