Oficinas mecânicas ultrapassam desafios e unem gerações movidas pela paixão do ofício de reparação de veículos   

 

Três histórias inspiradoras que o Sindirepa-SP destaca para o Dia do Mecânico comemorado em dia 20 de dezembro

Há décadas, o Sindirepa-SP atua na busca incansável por soluções e parcerias para fortalecer o mercado de reparação automotivo. São inúmeras iniciativas, como o programa Empresa Amiga da Oficina, que oferecem informações, benefícios e profissionalização para proprietários de oficinas e mecânicos de todo o País.

Para celebrar o Dia do Mecânico, data que homenageia os profissionais que atuam na manutenção veicular em todo o País, o Sindirepa-SP traz histórias inspiradoras de associados, que em comum revelam o amor e dedicação ao ofício. “Eu vi uma oportunidade no negócio, vi que poderíamos expandir, mas meu pai não queria e me deu total liberdade.” A declaração é da paulistana Rieli Freire de Carvalho que, aos 19 anos, transformou a oficina do pai instalada no quintal da casa na Garagem R Motors, uma empresa que atende de portas fechadas e por agendamento de veículos leves para manutenção preventiva, corretiva, diagnósticos e transmissão automática. “Eu sempre gostei de carros, cresci dentro da oficina com meu pai me explicando, sempre fui apaixonada pelo automobilismo e, hoje, olhando para trás vejo que sempre tive uma veia empreendedora. Quando comecei a ter uma dimensão do serviço que meu pai realizava, o dia a dia, o relacionamento , a necessidade daquele serviço, a remuneração, isso me chamou muita atenção. Eu vi pela primeira vez o “trabalho do meu pai” como um possível trabalho meu e muitas inovações que poderia trazer ali. Eu não sei dizer o sentimento ou motivação direto, mas acho que a curiosidade e a paixão me fizeram interessar e assumir a oficina”.

Rieli iniciou no segmento de reparação automotiva aos 17 anos trabalhando com o pai na oficina que funcionava no quintal da casa deles como a responsável pelo atendimento e compra de peças. Naquela época, ingressou em cursos técnicos e seu interesse por mecânica automotiva foi crescendo.

Hoje, proprietária, recorda os desafios enfrentados no início da sua trajetória e como superou o preconceito por ser uma jovem mulher mecânica à frente de uma oficina. “O preconceito é muito grande e foi um pouco complicado lidar com comentários negativos, piadas, brincadeiras de mal gosto e dúvidas sobre minha capacidade.  Mas toda essa situação foi algo que eu aprendi a lidar com o tempo, no começo eu achava que deveria debater, depois entendi que apenas minhas atitudes, minha postura mostrariam meu profissionalismo”

Segundo Rieli foi bastante desafiador fazer com que os funcionários entendessem a sua liderança e a respeitassem. “Mas com muito jeito, muita conversa, muita paciência e muito estudo me fizeram amadurecer e lidar melhor com essas situações”.

Para quem está começando no ramo, a empresária-mecânica aconselha a não desistir no primeiro desafio, estudar muito e se especializar. “Não tenha medo de errar, pois o erro faz parte do aprendizado. Para mulheres, aconselho a pedir ajuda e se unir com outras do setor: somos um volume maior e ter com quem contar sempre é muito bom”.

Rieli tem muito planos para o futuro e pretende continuar a se especializando em mecânica automotiva. “Eu amo resolver problemas, amo me sentir útil. Quando uma família nos traz um problema com o carro e nós entregamos a solução, é muito gratificante para mim. Me sinto muito feliz em participar e ajudar na vida deles de alguma forma.”

“Já tentei sair da oficina e parece que algo sempre me segura aqui”, diz Giovanna Bernatat, formada em Turismo, e hoje é responsável pelas áreas administrativa e financeira, atendimento ao cliente e testes da Mecânica Bruno, oficina fundada, em 1966, pelo avô, Bruno Bernalat na Vila Vera, zona sul da capital paulista.

Desde cedo, Giovanna sempre acompanhou de perto a rotina na oficina e, assim que o avô se aposentou, assumiu o controle da empresa com o irmão, também Bruno e o pai, Claudio, ambos mecânicos. “Temos um legado que deve ser preservado, mais do que clientes, amigos que fizemos e uma equipe maravilhosa que faz com que eu esteja sempre aqui. Já tentei sair da oficina, mas volto sempre para cá. Aqui é o meu lugar, onde me encontrei”.

Aos 26 anos, além de ser responsável pela gestão da oficina, Giovanna, proprietária de um Fusca Azul, organiza eventos para reunir mulheres apaixonadas por carros antigos e entendidas de mecânicas. “Também gosto de cuidar do meu carro. Estou aprendendo muito com ele”.

Bruno, o avô de Giovanna, começou no ramo de mecânica nos anos 50 na primeira concessionária Volkswagen de São Paulo e, em pouco tempo já era proprietário de uma oficina. “Ele tem uma linda trajetória construída com muita dedicação e honestidade. Com muito sacrifício superou vários desafios, inclusive o golpe de um sócio. É por isso, que diariamente honramos o trabalho dele, com o máximo de transparência, boa comunicação e relacionamento com clientes e fornecedores.”.

Segundo a jovem empresária, apesar de aposentado, o avô sempre a acompanha em visitas a parceiros, retíficas e compra de peças.

Para quem está ingressando no setor, a gestora aconselha a nunca deixar de investir em equipamentos e ferramentas e agir com transparência.

“A oficina entra agora em nova fase de modernização para como sempre atuar com muita tecnologia”, explica Celso de Oliveira Neves que iniciou no ramo de manutenção automotiva ainda muito jovem como aprendiz em uma oficina mecânica em Maringá, no Paraná. Com uma ideia na cabeça e muita coragem, migrou com a família para São Paulo com o propósito de montar seu próprio negócio. Em 1989, nascia a Car Cel em um pequeno espaço no Cambuci, em São Paulo-SP, onde só era possível atender dois carros por dia. “No começo, os desafios foram muitos: pouca estrutura, poucos clientes e quase nenhum conhecimento com os fornecedores de peças. Superei todos eles me capacitando, ganhando confiança dos clientes com a qualidade do meu trabalho e estreitando o contato com fornecedores de confiança”.

Com muito trabalho, as dificuldades foram sendo superadas e Neves expandiu os negócios. No mesmo bairro da capital paulista, Cambuci, montou um espaço maior, contratou mais colaboradores e hoje a oficina é referência no atendimento de veículos nacionais e importados. “Hoje estamos em um prédio de 600 metros quadrados com ótima estrutura e capacidade de atender até 14 carros por dia com 6 colaboradores com perspectiva de crescimento com novas contratações”, conta.

De olho no futuro e à frente do negócio, o empresário não pensa em parar e projeta planos para o futuro. “Continuo por respeito aos fiéis clientes conquistados ao longo desses anos e acima de tudo pelos colaboradores que atuam com muita dedicação e qualidade nas entregas. A oficina entra agora em nova fase de modernização para como sempre atuar com muita tecnologia, mas preservando a missão  de atender com  transparência, modernidade  eficiência de forma humanizada garantindo a confiança e fidelidade dos nossos clientes”, revela Neves.

 

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