Tecnologia Euro 5 requer cuidados simples que devem ser adotados pelo motorista de caminhão
A nova tecnologia Euro 5, usada nos caminhões, trabalha em consonância com o meio ambiente, assegurando diminuição da emissão de gases poluentes, além de aumentar a economia de combustível e o intervalo das trocas de óleo.
A nova tecnologia Euro 5 contribui muito mais para o controle de emissões de poluentes, geradas pelos caminhões da versão anterior. “A emissão de alguns poluentes pode ser reduzida em até 95% se comparada com a tecnologia utilizada nos veículos de 15, 20 anos atrás”, afirma Alessandro Besen Barbosa, engenheiro e diretor da unidade de negócios da TuperExhaust Systems. “Hoje, as novas motorizações, que atendem às normas do Euro 5, contam com um sistema de pós-tratamento de gases poluentes nesses veículos, que garante redução de emissões de poluentes, mais economia de combustível e troca de óleo mais espaçada”, afirma o engenheiro.
Segundo Besen, há dois sistemas que atendem à nova legislação: o EGR (Recirculação de Gases de Exaustão), que reutiliza parte dos gases de exaustão na mistura diesel e ar durante a combustão, para diminuição dos níveis de óxidos de nitrogênio, e a SCR (Redução Catalítica Seletiva), que usa o ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo), solução aquosa à base de ureia no sistema de exaustão. Neste último caso, Besen ressalta: “O agente redutor, que é armazenado em tanque específico próximo ao motor, não entra em contato com o diesel e deve estar sempre abastecido”.
Ele explica também que nos novos caminhões, há um sistema de diagnose, que acende uma luz para indicar que está faltando o agente redutor no tanque. Sem a solução, o caminhão reduz o torque e há aumento da emissão de poluentes. Já os caminhões com motor que utiliza o sistema EGR não utilizam o agente redutor.
Tanto o EGR quanto o SCR usam o S50, combustível com menor quantidade de enxofre. “É muito importante abastecer com o combustível adequado, pois fabricantes testaram rodar com o diesel não apropriado e o veículo apresentou problemas, o que pode provocar grandes prejuízos”, comenta. De acordo com o engenheiro, no início, era mais difícil encontrar o S50 nos postos. Nas principais rotas não há dificuldade de encontrar o produto. O site da ANP (Agência Nacional de Petróleo) possui em torno de 4 mil postos que disponibilizam o S50. O ARLA 32 é comercializado em todas as regiões e o motorista pode, inclusive, comprar um pequeno recipiente, abastecer com a solução, e viajar tranquilo.
Os caminhoneiros não devem ter receio da entrada desta nova tecnologia já que, conforme Besen, só é complexa em termos de engenharia, mas para os usuários é bastante simples. Seguindo as recomendações do manual do proprietário, o plano de revisões, utilizando combustível apropriado e a ureia (somente nos caminhões com sistema SCR) dificilmente o veículo apresentará problemas.
Sobre a Tuper: Com 41 anos de atuação, a Tuper, com sede em São Bento do Sul-SC, se transformou numa das maiores transformadora de aço do País com oito unidades de negócios que atendem a 30 segmentos de mercado diferentes, entre eles, automotivo, construção civil, sucroenergético, indústria naval, de óleo e gás, máquinas e implementos rodoviários e agrícolas.
No setor automotivo, é a maior fabricante de escapamentos da América Latina, líder de mercado com a Unidade de Negócios Tuper Escapamentos e Catalisadores que produz escapamentos, catalisadores e ponteiras para todos os modelos de automóveis, nacionais e importados, com volume anual que chega a quase 4 milhões peças, somente para o mercado de reposição.
Com a unidade Tuper Exhaust Systems fornece sistemas completos de exaustão para as montadoras há 12 anos, sendo a única fabricante que atende simultaneamente o mercado de reposição e as montadoras e possui todas as certificações ISO.
Desenvolve produtos que atendem a Norma Euro 5, relativa ao Proconve P7 – Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores. Em 2011, recebeu o Prêmio InterAção na Categoria Especial da montadora Mercedes-Benz e recentemente foi credenciada com o Certificado Q1 da Ford, chancela que a torna fornecedora mundial da montadora e a mantém na posição entre as líderes no setor OEM .
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